“O Velho
que lia Romances de Amor”
É um livro de memórias, pois Luís Sepúlveda, o autor,
recorda e relata a sua própria experiência na selva amazónica durante o tempo
em que lá viveu, dando origem a esta obra, na qual se evidencia a crítica à sociedade materialista.
O velho
que lia romances de amor, é um livro que conta a história de Antonio
Proaño, um homem que vivia numa aldeia com a sua mulher. Certo dia, o casal
decide participar no plano de colonização da Amazónia, pois o Governo prometia
grandes extensões de terra e ajuda técnica.
Passados
dois anos na floresta, a mulher de Antonio Proaño morre contagiada pela
malária, doença que já tinha matado muitos dos colonos.
Mais
tarde, Antonio foi mordido por uma serpente e foi salvo por um índio shuar que
o leva para a sua aldeia. Após uns dias, Antonio recupera totalmente e decide
viver com eles na selva e ser como eles, tornando-se, rapidamente, num
destemido caçador.
Infelizmente,
passado algum tempo de convivência com os Shuar, Antonio Proaño é expulso da
aldeia porque matou um homem com uma espingarda e, segundo esta tribo de
índios, isso estava incorreto pois a batalha não tinha sido justa.
A
partir daí, descobriu o seu gosto pela leitura de romances que um dentista daquela
zona lhe trazia duas vezes por ano.
Mais
tarde, já vivendo em El Idílio é forçado por Babosa (administrador daquela aldeia),
a partir em perseguição de um predador.
António
acaba por matar a onça, mas sente-se frustrado com o seu ato e volta para a sua
casa, continuando a leitura dos seus livros de romances que lhe faziam esquecer
a maldade e o egoísmo humanos.
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